Segundo o jornal Público (pela mão do João Pedro Pereira) o território português está disponível em imagens de alta definição no maps.live.com:
O serviço resulta de um acordo formalizado ontem, em Lisboa, entre a Microsoft e o Instituto Geográfico Português (IGP) [1]. (…) o IGP cedeu à Microsoft (e também à Google, para inclusão no Google Earth) imagens de alta qualidade de todo o território português, incluíndo as regiões autónomas e as zonas do interior do país (…).
Deixo aqui uma amostra: a Universidade do Algarve no maps.live.com.
Agora a parte má: é fácil aceder ao maps.live.com via Firefox (v.3, beta 4), mas infelizmente o suporte para WebKit não existe, inviabilizando o Safari, o OmniWeb ou o NetNewsWire.
Segundo a Wikipedia (in Live Search Maps):
Users of browsers that are not considered compatible, as well as users of versions of compatible browsers that are not supported, will be directed away from viewing the map without an error message.
WebKit-based browsers such as Safari and Konqueror have experienced problems accessing Live Search Maps and related websites. Microsoft states that Safari is not supported on Live Search Maps but it is sometimes possible to gain entry by spoofing the user agent as a supported browser. [2]
Microsoft states that Live Search Maps can be used with Internet Explorer 5.5 and later and with Mozilla Firefox 1.5 on Windows and Mac OS X; Firefox on Linux and Firefox 2.0 also appear to work. Opera is stated to be usable “with some functionality limitations”.
Resta esperar, portanto, que isto chegue também ao Google Earth. (É por estas e por outras que o Google Earth é mais utilizado.)
[1] Aconselho a visita ao website do IGP.
[2] O que raio significa isto?
A parte mais interessante é, tu (ou eu) como cidadães nacionais, chegar ao IGP e pedir as imagens, da mesma forma que eles “cederam” à MSFT e ao Google. Era o éras!
Tens que pagar. (Até instituições públicas, como as universidades e as câmaras têm que pagar.)
Está melhor do que há alguns anos quando não disponibilizavam nada online. Agora já existem alguns mapas, mas em formatos marotos e com pouca definição.
“spoofing the user agent as a supported browser. [2]”
Significa que o browser se identifica perante o servidor como sendo outro browser qq, por exemplo o IE. Não sei se no Safari dá para configurar isso, pelo menos eu não encontrei a opção.
Obrigada, Tiago. Vou bisbilhotar a net.
Existem vários métodos de activar o menu Debug (que permite o switch user agent) no Safari, a que eu utilizei foi instalar o secrets em que uma das suas opções é precisamente de activar este menu.
Também existe uma maneira mais “geek” de alcançar este efeito:
Abrir o terminal e escrever:
defaults write com.apple.Safari IncludeDebugMenu 1
Que é exactamente o que o Secrets faz mas de forma mais “amigável”…
Secrets
http://secrets.textdriven.com/
P.S. O dia já vai longo para mim, esqueci-me do link 😉
Devias ter comentado 20 min. antes, Daniel!
Grrr… Okay, vou actualizar o post posterior com a tua dica.
Obrigada. 🙂 Já andava para experimentar o Secrets há algum tempo. É desta.
O user agent pode ser configurado no safari no menu Debug.
Este menu está oculto, por defeito. Pode, no entanto, ser activado com aplicações como o Onyx ou o TinkerTool (no sítio do costume) ou no Terminal (explicação no arquivo d’O Correio dos Outros)
🙂 Yup. E através do Terminal ou do Secrets (v. post seguinte e comentários aqui neste post).
Obrigada pela dica, MM.
… De nada mac2 🙂 O Secrets é um must have para um verdadeiro domador de Leopardos. Voltando um pouco atrás no tempo e no tema 😉 , é um exemplo de um excelente freeware que faz muito do que alguns shareware fazem, mas à borliu…
Ah… mas eu nunca disse que o freeware era mau. 🙂 Pelo contrário. (Mas nem sempre é o melhor.)
hehehe foi só um flashback… assim tipo Lost.
[…] blog da Maria João Valente, descobri que o Instituto Geográfico Português ofereceu à Microsoft e à Google imagens de alta […]
muito porreiro sim senhor…pena softwares open source sairem sempre a perder…
[…] O Birds Eye funciona tanto no Firefox como no Internet Explorer em Windows, no entanto parece não funcionar no Safari em Macs. […]